O Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), está estudando o impacto da nova política de preços dos combustíveis da Petrobras, que passou a ser adotada pela refinaria no dia 30 de junho de 2017 e vem causando controvérsia sobre os reajustes.
Desde então o preço do diesel vem sendo alterado, às vezes, de um dia para o outro, com a intenção de repassar com maior frequência as flutuações do câmbio para a bomba. Por isso o IPTC realizou um acompanhamento de julho até dezembro de 2017 para entender melhor o impacto dessa nova política no frete.
Esses reajustes tiveram um aumento acumulado nas refinarias de 31,05%, já o repasse para as bombas na cidade de São Paulo chegou a 11,28% para o diesel S500 e 9,99% para o S10. Portanto, considerando que na planilha de custos do transportador, na média, o combustível representa 27% (carga lotação) e 13% (carga fracionada), o impacto acumulado no frete fica em torno de 8% e 4% respectivamente.
Para Raquel Serini, economista do IPTC, a nova política é muito volátil e dificulta o acompanhamento e repasse para o frete. “A partir desses dados aconselhamos que o transportador faça o seu reajuste em cima do acumulado das refinarias, mesmo que o valor não tenha sido repassado integralmente nas bombas”, orienta Raquel.
Para ver a pesquisa completa clique aqui.
Em caso de dúvidas, os associados ao SETCESP poderão entrar em contato com o departamento de Economia e Estatatística – economia@setcesp.org.br ou (11) 2632.1023 – em horário comercial.
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