Na semana passada o governo federal anunciou um reajuste na contribuição do PIS/Cofins que incide sobre os combustíveis. A medida que já reflete nos preços da gasolina, etanol e diesel atinge diretamente do setor de transporte rodoviário de cargas, que necessita essencialmente desses insumos para operar.
Esse reajuste é inaceitável visto que setor já não consegue segurar mais nenhum tipo de custo e, mesmo com a queda da inflação, ainda sofre com o frete desvalorizado. Dentro deste contexto, o aumento de impostos sobre os combustíveis será repassado de imediato para o embarcador e consequentemente para a sociedade que já está sem poder de consumo com 14 milhões de desempregados.
Aumentar o imposto só atrasa a retomada da economia e a saída para essa crise fiscal é a adequação dos gastos públicos e também a revisão de investimentos internos, externos e de infraestrutura, para que assim o país possa enfim voltar aos trilhos do desenvolvimento.
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