A dupla presa pela Polícia Civil durante a operação “Lacuna” no dia 11 de novembro, foi apresentada na manhã desta terça-feira no Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). Segundo a investigação, Diego do Carmo Cesário, conhecido como “Peixe-Boi” e Jonathan Filipe Correa, o “Pepê”, ambos com 22 anos, são apontados como os responsáveis por uma quadrilha especializada em roubos de carga que teria desviado cerca de R$ 4 milhões.
Segundo a Polícia Civil, o grupo desarticulado atuava principalmente na BRs 040, 381 e 135, por causa do baixo índice de fiscalização. Eles monitoravam os caminhões em postos de combustível e esperavam que os motoristas seguissem viagem. Já na rodovia, o grupo cercava o veículo e fazia o caminhoneiro refém até que a carga fosse completamente roubada. Diego era o responsável pelas cargas de eletroeletrônicos e Jonathan por transportadores de cigarros.
Segundo o delegado Ramon Sandoli, a participação da quadrilha já foi comprovada em pelo menos dois roubos. Um registrado em Curvelo, Região Central de Minas, no valor de R$ 280 mil e outro nas proximidades do Aeroporto de Confins, avaliado em R$ 500 mil. Ainda segundo os investigadores, a dupla era responsável pela divisão da carga e pela venda dos produtos para grandes empresas.
A Polícia Civil também informou sobre o perfil dos presos. Segundo o delegado, Diego roubava para ostentar e foi preso com dois cordões de ouro, perfumes importados e cerca de R$ 500, além de um Chevrolet Captiva de cor branca e Jonathan era mais discreto. A dupla já tinha um histórico de crimes e tiveram o nome registrado em diversos boletins de ocorrência. A investigação continua para encontrar as pessoas que recebiam as cargas roubadas.
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