Após infrutíferas negociações com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e a Casa Civil, representantes do setor da construção decidiram pedir na Justiça a revisão dos contratos de pavimentação de rodovias. Eles alegam que os seguidos reajustes do material asfáltico desequilibraram as condições previamente firmadas, colocando em risco a continuidade das obras. Conforme antecipado pela reportagem da Agência CNT e da revista CNT Transporte Atual, subscrevem a ação a CBIC (Câmara Brasileira da Industria da Construção), o Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada) e a Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias).
A valorização do asfalto é consequência da política de preços da Petrobras, única fornecedora de insumos betuminosos no país. A empresa de economia mista alega que os reajustes visam devolver o produto a um patamar realístico, após um período de represamento artificial. O preço praticado também leva em consideração custos operacionais e a cotação internacional do petróleo, cujo viés é de alta. A ação é uma liminar e corre pela Justiça Federal.
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