O CNPEM abriga o maior e mais complexo projeto brasileiro de ciência do Brasil.
Uma infraestrutura de pesquisa projetada para gerar luz de altíssimo brilho, necessária para investigar nos menores detalhes a estrutura de materiais orgânicos e inorgânicos em busca de soluções para grandes desafios nas mais diversas áreas, como energia, produção de alimentos, saúde e defesa.
Com abertura das estações experimentais do Sirius à comunidade científica, o Brasil é o primeiro país dos BRICS a contar com uma fonte de luz síncrotron de quarta geração. Atualmente, apenas a Suécia opera máquina da mesma categoria – de última geração.
Na Feira do Nióbio, no CNPEM, houveram empresas brasileiras do setor privado realizando pesquisas e desenvolvendo produtos mundiais utilizando o Nióbio, um elemento químico usado principalmente na produção de aços especiais e superligas, sendo empregado atualmente em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, navios, aparelhos de ressonância magnética, aceleradores de partículas, lentes, baterias e muito mais.
O Brasil tem 98% das reservas conhecidas de nióbio do planeta. O que chamou a atenção foi o número expressivo de empresas, startups, universidades e centros de pesquisa unidos desenvolvendo ciência básica e tecnologia para o país.
Esse amadurecimento tanto da academia como da empresa é muito bem-vindo, pois não há justificativa plausível para que a academia e a empresa não andem de mãos dadas num processo ganha-ganha para o país e sua população, descobrindo novos produtos, aumentando a produtividade, diminuindo custos, enfim melhorando a qualidade de vida no mais amplo sentido de todos os brasileiros.
É um processo virtuoso que precisa ser conhecido e ampliado.
Pense nisso!
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