Medida pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, a prévia do PIB (Produto Interno Bruto) mostrou que o país cresceu 1,08% no 1º trimestre de 2024 na comparação com o 4º trimestre de 2023. A comparação foi feita com ajuste sazonal –espécie de compensação para comparar períodos diferentes. Em março, a prévia do PIB caiu 0,34% em relação a fevereiro e interrompeu uma sequência de 4 altas mensais consecutivas.
O IBC-Br caiu 2,18% em março em relação ao mesmo mês de 2023, na série sem ajuste sazonal. A economia subiu 1,68% em 12 meses. O PIB do Brasil é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador oficial de atividade econômica do Brasil mede trimestralmente a produção de bens e serviços. A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023 e ficou estável no 4º trimestre do ano passado em relação ao 3º.
Já o IBC-Br é um índice criado pelo Banco Central para acompanhar com uma periodicidade maior os dados da produção do Brasil. Considera, no cálculo, estimativas para os setores (indústria, serviços e agropecuária) e não incorpora dados da demanda, como o consumo da família e consumo do governo. Em fevereiro, o Banco Central divulgou que o IBC-Br cresceu 2,45% em 2023 e 0,22% no 4º trimestre ante o 3º. Os dados divergem do PIB oficial do Brasil.
O índice do BC também é utilizado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para auxiliar a autoridade monetária a definir a taxa básica, a Selic, no Brasil. Segundo o último Boletim Focus, divulgado na 2ª feira (13.mai.2024), os analistas do mercado financeiro apostam em crescimento de 2,09% no PIB do Brasil em 2024. A estimativa era de 2,05% na semana anterior. Para 2025, o crescimento esperado é de 2%.
Foto: divulgação Poder 360
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