A pandemia afetou o PIB nacional, o mercado e a projeção econômica de empresas e indústrias, dos mais diversos segmentos.
Os empresários atingidos com a queda no faturamento precisaram diminuir gastos, e uma das alternativas na redução de despesas foi enxugar o quadro de funcionários.
Como resultado disso, o Boletim Economia em Foco, divulgado no início deste mês pela CNT – Confederação Nacional do Transporte revelou que foram fechadas quase 8 mil vagas no setor de transporte rodoviário de cargas.
Com o número recorde de demissões durante esse período, a taxa de desemprego no país ficou em 12,9% em maio, acima dos 11,6% registrados nos três meses anteriores, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na pandemia, o país fechou 7,8 milhões postos de trabalho.
Aproximando mais esses números, só na base territorial do SETCESP, que abrange a capital e região metropolitana de São Paulo, foram cerca de 5 mil postos de trabalho encerrados, de acordo com informações do IPTC (Instituto Paulista do Transporte de Carga) com dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Sem contar os postos informais.
Assim, junto com a pandemia, outra triste realidade que enfrentamos é o desemprego, que é o maior colapso de origem econômica e reflete diretamente na desigualdade social.
Para quem foi atingido diretamente por este cenário, restam poucas opções, às vezes o subemprego – “bicos” sem qualquer tipo de segurança, elevando ainda mais a informalidade.
Nesse panorama, as perguntas que ficam dizem respeito às perspectivas e às possibilidades de o país retomar o crescimento.
Por isso, o SETCESP reitera que é necessário um ajuste da política fiscal urgente, para que se recupere a confiança no mercado brasileiro e as empresas voltem a contratar. Quem passa por necessidade tem pressa.
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