O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,2 pontos na passagem de maio para junho, para 91,2 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira, 28 de junho. O resultado recupera apenas parte das perdas sofridas nos quatro meses anteriores. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pela quarta vez consecutiva, desta vez em -0,6 ponto.
“A confiança de serviços encerra o primeiro semestre em alta depois de um período de quatro quedas consecutivas. Apesar da melhora pontual, o resultado sugere que os empresários ainda estão calibrando suas expectativas e que ainda não conseguem perceber uma recuperação significativa do momento atual. Essa combinação de resultados indica que ainda não é possível vislumbrar uma retomada mais forte do setor de serviços nos próximos meses, mantendo o ritmo gradual de recuperação ao longo do ano”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/GV), em nota oficial.
Em junho, a confiança cresceu em nove das 13 atividades pesquisadas. O Índice de Expectativas (IE-S) teve alta de 3,0 pontos, para 95,0 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,2 ponto, para 87,5 pontos.
O avanço do IE-S foi influenciado pelo item que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes (+1,5 ponto) e pelo componente de demanda prevista nos três meses seguintes (+4,5 pontos).
Já a alta do Índice de Situação Atual (ISA-S) foi decorrente da avaliação sobre a situação atual dos negócios (+1,0 ponto) e do componente de volume de demanda atual (+1,5 ponto).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços subiu 0,3 ponto porcentual em junho ante maio, para 82,6%.
A coleta de dados para a edição de junho da Sondagem de Serviços foi realizada entre os dias 3 e 25 do mês.
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