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12 de Abril de 2017 – 02h58 horas / Jornal Portuário

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) planeja firmar, até o final deste mês, um novo convênio com a Secretaria de Logística e Transportes do Estado, para dar continuidade ao projeto de atualização e reformulação dos acessos à Margem Direita do Porto de Santos. A estatal espera a finalização dos trabalhos ainda este ano, para que possa licitar as obras viárias em 2018.


Segundo o presidente da Codesp, José Alex Oliva, o investimento da estatal nesse novo acordo será de aproximadamente R$ 6 milhões. “Aquele contrato morreu e nós já estamos trabalhando em um outro para que os projetos possam ser finalizados e a gente possa dar andamento nos planos de adequação viária”, afirmou.


Na terça-feira, para A Tribuna, o presidente da estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Laurence Casagrande Lourenço, adiantou que o acordo inicial entre a Docas e a Secretaria de Logística e Transportes, que vigorou durante três anos, até outubro passado, não poderia mais ser renovado. A parceria foi firmada pela Secretaria de Portos da Presidência da República e ela foi extinta no ano passado.


O acordo previa que o projeto dos novos acessos rodoviários à Margem Direita do Porto seria feito pela Dersa (subordinada à Secretaria).


O presidente Oliva explicou que problemas no cronograma impediram a finalização e a continuação dos trabalhos no prazo original. “Houve bastante discussão e não houve tempo suficiente. Continuamos com a Dersa, pois ela é quem vai compatibilizar as necessidades do novo acesso com as demais intervenções (para a entrada Cidade) ”.


Licitação


Se os projetos forem concluídos até o final deste ano, como prevê o presidente da Codesp, ele espera licitar as obras e iniciá-las ainda em 2018, para que as intervenções viárias possam acompanhar as demais partes.


A construção dos novos acessos rodoviários ao Porto integra o projeto de modernização da Entrada de Santos, empreendimento realizado a partir de uma parceria entre a União, o Estado e o Município. Eles vão dividir os custos de cerca de R$ 700 milhões para as intervenções, que prometem melhorar fluxo viário no acesso à Cidade e ao cais.


Alex Oliva não descarta utilizar recursos da Codesp para realizar a obra de acesso à Margem Direita. Mas espera que o Governo Federal faça o repasse do valor, uma vez que o acordo inicial partiu de Brasília. “Vamos aguardar os valores e as necessidades apresentadas a partir dos projetos a serem entregues pela Dersa, para verificamos o que vamos e podemos fazer”, disse.


Na proposta da União, para o fluxo de veículos comerciais que entram e saem do cais, está prevista uma nova alça no atual viaduto da Alemoa e a construção de um novo elevado interligado à Avenida Engenheiro Augusto Barata (o Retão da Alemoa). O objetivo é ampliar a capacidade de tráfego e, também, possibilitar rotas alternativas à região no caso de eventuais sinistros.


No empreendimento, a Prefeitura fará a interligação em desnível da Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Noroeste, à Via Anchieta e a interligação da Marginal Sul da rodovia com a Rua Júlia Ferreira de Carvalho, por meio de uma ponte a ser construída sobre o Rio São Jorge. O Estado está responsável pela retificação da Pista Sul da Anchieta, ligando as vias marginais com um novo viaduto no Km 65; pela construção de uma nova conexão entre as marginais da rodovia, no bairro Piratininga; e pela implantação de uma nova saída no Viaduto da Alemoa, sentido Planalto.


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