A safra de soja 2014/15 do Brasil está parcialmente prejudicada por conta do tempo quente e seco de janeiro. As informações são da consultoria AgRural, que já estuda rever a previsão para a safra, de 95 milhões de toneladas, em fevereiro.
“Apesar da ocorrência de chuvas durante a semana, os volumes foram insuficientes para normalizar a umidade do solo em pontos do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, e os prejuízos já começam a ser contabilizados”, disse a consultoria, em nota.
Partes do norte de Mato Grosso receberam menos da metade do volume normal de chuvas em janeiro, já o Rio Grande do Sul passa por um período com chuvas acima da média.
A Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás) estima que somente a seca no Estado, que é hoje um dos principais produtores de grãos do Brasil, é capaz de prejudicar a safra em até 15%, um prejuízo em torno de R$ 1,2 bilhão.
Sem levar em consideração os efeitos da seca de janeiro no Sudeste e no Centro-Oeste, o Ministério da Agricultura prevê que haja uma produção de 9,9 milhões de toneladas de soja em Goiás na atual temporada 2014/15, o que significaria acréscimo de 10% em relação ao exercício anterior.
Com informações da Agência Reuters
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