Cinco novos radares passaram a funcionar na cidade de São Paulo nos últimos dias. Os novos equipamentos fazem parte de um novo conjunto com 843 que foram contratados pela gestão Fernando Haddad para substituir e ampliar a atual rede de aparelhos. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), já foram instalados 132 novos equipamentos e selecionados 420 pontos para a instalação deles. Entretanto, a maioria ainda não está em funcionamento porque ainda precisa passar por testes de energização e aferições.
Dos novos radares, dois deles ficam na Rua Clélia, na Lapa, nos números 939 e 1.607. Além deles, os novos equipamentos ficam na Avenida Jaguaré (no sentido, centro/bairro com Praça Francisco Luiz Gonzaga), na Avenida Nossa Senhora do Sabará (no centro/bairro, perto da Rua Dr. Armando da Silva Prado) e na Avenida Francisco Matarazzo (no centro/bairro Rua Barão de Téfe).
Os aparelhos vão fiscalizar infrações como excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio e ao semáforo vermelho, invasão à faixa/corredor de ônibus, caminhões fora da faixa destinada horário e região da cidade onde podem trafegar e desrespeito à faixa de pedestres. Do total, 20 radares móveis.
A licitação aberta pela Prefeitura para modernizar o sistema de radares previu também que alguns radares ficarão instalados na frente dos ônibus e vão flagrar veículos que invadirem as faixas exclusivas. Não há data para que isso aconteça, no entanto.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que a medida busca aumentar a segurança no trânsito e ampliar a fiscalização para diferentes bairros da cidade.
A Prefeitura vai gastar R$ 530 milhões na contratação dos aparelhos. No novo contrato, a cidade ficará dividida em quatro lotes.
O lote 1 será formado basicamente pela Zona Norte, o 2 pela Zona Leste e região central, o 3 principalmente por trechos da Zona Oeste e Sul, e o 4, marcado pelos extremos da Zona Sul e Oeste. O sistema será diferente do atual, em que a contratação é pelo tipo de radar e de fiscalização feita.
Mais de 10,1 milhões de multas foram aplicadas na cidade de São Paulo em 2013, segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
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