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18 de Agosto de 2017 – 02h42 horas / Estadão

A atividade econômica do País registrada pelo IBC-Br, considerando o conjunto das cinco regiões, subiu 0,5% na margem, no trimestre encerrado em maio, na série dessazonalizada.

 

De acordo com o documento, "a evolução dos principais indicadores de atividade econômica persiste compatível com o processo de estabilização da economia brasileira no curto prazo e com as perspectivas de sua recuperação gradual no médio prazo".

 

O BC pontuou ainda que o aumento recente da incerteza quanto ao ritmo de implementação das reformas e dos ajustes na economia "impactou negativamente, mas de forma moderada, os índices de confiança dos agentes econômicos".

 

Para o BC, "os dados disponíveis mostram tendência de recuperação da economia em todas as regiões do País, impulsionada, principalmente, pelo bom desempenho do setor agrícola e das vendas do comércio". Por outro lado, o BC destaca o nível elevado de ociosidade dos fatores de produção e a existência de resultados setoriais divergentes, "que caracterizam processos de transição".

 

Por região. A atividade econômica da região Sudeste subiu 0,2% nos três meses encerrados em maio ante o trimestre imediatamente anterior, informou o boletim regional do Banco Central (BC), que considera dados dessazonalizados. Segundo o relatório, os números reforçam cenário de acomodação da economia da região no acumulado do ano, com perspectivas de recuperação gradual nos próximos trimestres.

 

O desempenho próximo de zero, segundo a instituição, é explicado pela influência de fatores negativos e positivos no período. De um lado, o consumo recuou no trimestre até maio, em meio a uma "interrupção da trajetória de melhora consistente e gradual dos indicadores de confiança dos agentes". Do outro, ressalta o BC, houve melhora nos indicadores de mercado de trabalho e crédito.

 

O relatório destacou ainda que a produção industrial da região Sudeste teve queda de 0,3% nos três meses encerrados em maio, após ter sustentado trajetória de expansão desde janeiro.

 

Na região Sul, houve avanço de 0,4% no trimestre até maio, ante os três meses finalizados em fevereiro, quando havia avançado 2,8%.

 

De acordo com o BC, o resultado foi influenciado pela produção agrícola devido às safras de verão. Também contribuiu para o desempenho mais um resultado positivo do volume de vendas do comércio, que refletiu melhores condições de crédito e aumento da renda. Em termos reais, a massa de rendimentos "aumentou 5,3% no trimestre encerrado em maio, após alta de 4,1% no finalizado em fevereiro".

 

O BC informou ainda que, "pelo lado da oferta, a produção industrial vem apresentando flutuações na margem e, nesse contexto, recuou 1,0% no trimestre finalizado em maio, após crescer 3,4% no trimestre até fevereiro". Os números citados pelo BC estão livres da influência sazonal e têm como base a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE.


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