IBC-Br teve a primeira alta desde o início da pandemia
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em maio a primeira alta desde o início da pandemia de covid-19 – o indicador cresceu 1,31% na comparação dessazonalizada com abril, conforme divulgado nesta terça-feira pela autoridade monetária.
O IBC-Br vinha caindo na comparação mensal desde março. Em abril, por exemplo, o indicador recuou 9,45% (dado revisado de baixa de 9,73%).
O resultado de maio, no entanto, veio abaixo da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta de 4,4%.
Já no acumulado de 12 meses até maio, o IBC-Br caiu 2,08%. Devido às constantes revisões do indicador, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.
Atividade econômica
Ante maio de 2019, houve queda de 14,24%, na série sem ajuste. Nos cinco primeiros meses deste ano, por sua vez, a variação foi negativa em 6,08%.
Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br caiu 4,98% na comparação com os três meses encerrados em abril.
O comportamento do indicador em maio foi influenciado pelas altas de 7% da produção industrial e de 13,9% das vendas do varejo restrito (19,6% do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) e pela queda de 0,9% na prestação de serviços.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.
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