Confira trechos da matéria:
Dados obtidos pelo Estado mostram que, entre maio do ano passado (um mês antes do início da medida que restringiu a circulação de caminhões) e maio deste ano, a velocidade média nos horários de pico apresentou queda. Pela manhã, esse índice passou de 30 km/h para 25 km/h (-16,6%). E no horário de pico da tarde, de 17 km/h para 15 km/h (-11,7%). Uma carroça puxada por dois cavalos consegue um desempenho de 28 km/h. Isso sem contar que, no dia 10 de junho, véspera de um feriado prolongado, a capital registrou o maior congestionamento da história, com 293 km de extensão.
No rush da tarde, com a velocidade média registrada atualmente, um carro leva quase cinco vezes mais tempo para percorrer os 24,5 km da Marginal do Tietê do que se estivesse desenvolvendo a velocidade limite permitida na pista expressa. Com o desempenho atual, esse percurso leva 1h30, quando poderia ser completado em 20 minutos, caso o trânsito estivesse fluindo normalmente no limite de 90km/h.
Com certeza, a queda na velocidade média na cidade se deu em virtude da proibição aos Veículos Urbanos de Cargas (VUC s), de rodarem na Zona Máxima de Restrição a Circulação (ZMRC), que foram substituídos por três utilitários. Fato que o SETCESP vem alertando às autoridades sobre o equívoco desta medida.
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