Além de caro, ruim
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Segundo pesquisa publicada pela entidade, na última terça-feira (06/08), entre setembro de 2017 e fevereiro de 2019, o preço do asfalto teve aumento de 108% no Brasil. Enquanto isso, o do barril do petróleo, do qual o produto é derivado, subiu cerca de 33,3%. Na comparação de outubro de 2018 e fevereiro de 2019, o asfalto ficou 27% mais caro, enquanto o barril do petróleo ficou 22% mais barato.

O estudo da CNT apontou falhas graves na fiscalização da qualidade do asfalto produzido no Brasil que é de responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que por sua vez, não quis se manifestar e nem comentar os motivos do desproporcional aumento asfalto no país.

A elevação dos preços impacta em obras de construção e manutenção de vias, que mais caras, leva à redução da realização desses serviços, já que o orçamento do governo é restrito. Como consequência, uma tendência da piora do estado das rodovias brasileiras.

Só para lembrar que pavimentos ruins levam à necessidade de mais manutenção em veículos e geram maior gasto com combustível. Também deixam as viagens mais longas e inseguras. Um impacto direto no valor do frete, um peso extra no bolso dos transportadores, mas que também chega ao consumidor ao reverberar no valor dos produtos.

Diante desse cenário, o SETCESP lembra que esse, não é o caminho para um país que quer acelerar a competitividade no mercado internacional.


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