A conhecida e popular fábula da galinha dos ovos de ouro é atribuída a Esopo e a La Fontaine e também a outros autores orientais.
Um fazendeiro tinha uma galinha que punha ovos de ouro. Ficou rico vendendo os ovos. Querendo sempre mais (pois a galinha botava apenas um ovo por dia) resolveu abrir a galinha para pegar mais ovos pois acreditava haver um tesouro dentro da ave. Resultado: por dentro, a galinha era como qualquer outra. E assim, ele matou a sua galinha dos ovos de ouro.
Na literatura há centenas de lições sobre os perigos da ganância, representada por esta fábula.
Será que também podemos tirar algumas lições para o mundo empresarial? Quantas empresas acabam matando sua galinha dos ovos de ouro, seja pela ganância de exigir de um determinado produto ou setor mais do que ele seja capaz de oferecer ou pela inanição—deixam a galinha morrer de fome—, não reinvestindo nos produtos e serviços que dão a sustentação principal da empresa?
Conheço empresas com produtos e serviços vencedores que foram simplesmente abandonados na ânsia de criar “novidades”.
Conheço empresas que descontinuaram produtos de sucesso na chegada de novos executivos que queriam deixar sua marca, criando novos produtos que acabaram não tendo sucesso.
Conheço profissionais que atropelaram seu sucesso por pura ganância de querer acelerar demais suas carreiras. Conheço empresas que perderam contratos milionários e duradouros por puro descaso no atendimento a velhos e bons clientes.
A ganância, a soberba, o descompromisso com a ética, são fatores comuns na queda e morte de empresas e profissionais.
E você? Você cuida de sua galinha dos ovos de ouro? Ou acredita que não tenha uma?
Se pensarmos bem, todos nós temos alguma galinha dos ovos de ouro em nossa vida pessoal e profissional. Nem sempre temos a sabedoria para reconhecer onde ela está ou mesmo “quem” seja ela, para que dela cuidemos bem e não a matemos.
Pense nisso. Sucesso!
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