De acordo com a pesquisa anual divulgada pela assessoria de segurança da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), foi constatado um aumento de 1,7% nos casos de roubo de cargas no Brasil. Em 2020, o número registrado foi de 14.150 e passou para 14.400, no ano passado.
Apenas no Sudeste foi apontado 82% das ocorrências, concentrando a maior quantidade no Estado de São Paulo, com 43,23%, e complementando com 6,82% no Sul, 5,44% no Nordeste, 3,66% no Centro-Oeste e 1,42% no Norte. Ao todo, os valores somados pelas regiões chegam a, aproximadamente, R$ 1.270 bilhões em prejuízo.
Dentre as mercadorias mais almejadas pelas quadrilhas, são ressaltadas: alimentos, materiais do setor de têxteis e de confecção, eletrodomésticos, cigarros, combustíveis, autopeças, produtos farmacêuticos e defensivos agrícolas.
Segundo Adriano Depentor, presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP: “As nossas lideranças estaduais e nacionais, responsáveis pelo assunto, estão cobrando as devidas providências para o combate ao roubo de cargas. Como sindicato, não temos ação direta nos casos de roubos, mas reforçamos com nossos associados sobre a importância do acompanhamento preventivo do gerenciamento de riscos, atenção redobrada em paradas e nos trajetos em horários de menor movimentação”.
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