O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (SETCESP), junto ao Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), desenvolveu um painel voltado para cargos e salários do setor de transporte rodoviário de cargas, no estado de São Paulo. Os dados são obtidos junto ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e considera a indicação da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), referente ao ano de 2021.
A ferramenta, disponibilizada para os associados da entidade e que será atualizada anualmente, contém informações sobre: tipos de contrato (CLT, Intermitente e Temporário), áreas de atuação (administrativo, comercial, manutenção, operacional, segurança, serviços gerais e tecnologia) com mais de 200 cargos, filtro para consultar municípios específicos, média salarial geral e entre homem e mulher e/ou faixa etária, e quantidade de admissões, demissões e saldo, para saber se o setor contratou mais do que demitiu ou visse e versa.
Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do SETCESP, afirma que o modal rodoviário é o mais atuante na logística, portanto, o que mais possui profissionais em sua progressão. “O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 60% de tudo aquilo que é transportado pelo Brasil, logo, vemos um amplo espaço para colaboradores das mais diversas áreas de atuação. É o ambiente que movimenta o país. Por isso, as empresas precisam estar atentas às práticas de mercado, tanto para atrair novos talentos quanto para criar políticas internas de promoção e retenção dos profissionais”.
Como complemento, a plataforma possui um relatório com análises mais sucintas do mercado, no que diz respeito ao público feminino no segmento, reajuste salarial da categoria e comissionamento para a área comercial.
“É um canal muito completo para que as transportadoras possam ter um parâmetro no momento da contratação, e até para saberem se os salários estão equiparados com o mercado, em diferentes regiões e níveis de hierarquia. Ter esse planejamento é extremamente necessário para ampliar as atividades e gerenciar a administração da empresa como um todo”, finaliza Raquel Serini, economista do IPTC.
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