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23 de Setembro de 2016 – 05h21 horas / Luiz Marins

Em 1921, Carl Jung, mostrou a diferença entre introvertidos e extrovertidos. Testes psicológicos como o indicador Myers-Briggs mostram que entre 35 e 50% das pessoas são do tipo introvertido. Suzan Cain, em seu livro “Quiet: The Power of Introverts in a World that Can’t Stop Talking”, que já vendeu mais de dois milhões de cópias e traduzido no Brasil por “O Poder dos Quietos – Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar” trata do assunto de forma exemplar.

 

Pessoas introvertidas precisam de calma e isolamento para que possam criar, pensar, recarregar suas baterias. Espaços comuns (como hoje é moda em quase todas as empresas) as oprime, são desconfortáveis para elas. Elas preferem o silêncio, o quieto, o isolamento e por isso, muitas vezes, são chamadas de antissociais, pouco comprometidas, etc. o que não é necessariamente verdade.

 

O grande problema para as pessoas introvertidas e tímidas é que a maioria das empresas e mesmo o mundo moderno valoriza muito mais as pessoas extrovertidas, que falam muito, participam muito, vendem bem aquilo que fazem para seus chefes e colegas, alardeiam suas vantagens e demonstram preocupação (nem sempre verdadeira) com a empresa e seus clientes. Esses geralmente são os promovidos, os valorizados.

 

A verdade é que há mesmo um verdadeiro preconceito em relação a pessoas introvertidas e tímidas. São tidas como fracas, pouco assertivas, pouco comprometidas, egoístas. Grandes realizadores como Bill Gates da Microsoft, Marc Zuckerberg do Facebook e mesmo Einstein, são pessoas introvertidas e só conseguiram espaço para criar em suas próprias empresas e laboratórios, pois seguramente seriam engolidos em grandes empresas onde talvez sequer teriam sido notados.

 

Pessoas extrovertidas, que falam alto, gostam de saber e comentar sobre a vida alheia e participar de tudo, nem sempre são aquelas que mais contribuem para o sucesso de uma empresa. Hoje essa realidade está começando a ser notada por muitas empresas que estão passando a valorizar mais e respeitar as necessidades dos introvertidos com enorme sucesso.

 

Pense se você e sua empresa não têm preconceito em relação às pessoas introvertidas. Pense se você não as classifica como “estranhas” apenas porque são diferentes de você. Pense no que você e sua empresa podem e devem fazer para conhecê-las melhor e respeitar sua forma de ser e de agir e mais que isso criar um ambiente propício para que elas possam dar mais de si para o sucesso de sua empresa.

 

Pense nisso. Sucesso!


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