Transportadores de SP mostram confiança na economia atual, mas expectativas para os próximos 6 meses pioram
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A constatação está no Índice CNT de Confiança do Transportador, apurado com empresários do transporte rodoviário de cargas no estado

Os empresários do transporte rodoviário de cargas (TRC) do estado de São Paulo estão mais confiantes em relação à economia e ao desempenho dos seus negócios. No entanto, a avaliação dos empresários para os próximos seis meses piorou. É o que mostram os resultados da sondagem do Índice de Confiança do Transportador, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) junto ao segmento, divulgada nesta quinta-feira (12).

O índice geral de confiança dos transportadores ao final do 2º semestre de 2024 foi de 51,1%, denotando leve redução na confiança em relação ao primeiro semestre do ano, quando o índice foi de 51,9%. A avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia e dos negócios melhorou na comparação entre semestres: o índice foi de 42,0% no primeiro semestre do ano e alcançou 46,3% agora. Apesar da melhora, esse resultado denota baixa confiança, em uma escala que varia de 0 a 100%.

O índice de expectativas para os próximos seis meses caiu 3,4 pontos percentuais, passando de 56,9%, no primeiro semestre de 2024, para 53,5% agora, no segundo semestre. “Os empresários estão preocupados com o aumento da carga tributária em função da reforma, uma vez que a alíquota efetiva ainda não foi divulgada, e com o elevado custo para reposição do capital, pois a taxa de juros está elevada”, ressalta Fernanda Schwantes, gerente executiva de economia da CNT.

A sondagem do Índice de Confiança do Transportador ocorreu em conjunto com a Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo) e a coleta de informações foi realizada entre os dias 5 e 25 de novembro. “A estabilidade no Índice Geral de Confiança dos transportadores rodoviários de cargas aponta para duas direções: o transportador do estado de São Paulo é um lutador, mantendo sua luta e sua jornada de trabalho e uma preocupação, pois a manutenção do índice de confiança no patamar dos 50% aponta que há muito a ser feito e este é o nosso desafio”, presidente da Fetcesp, Carlos Panzan.


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