Na última semana o filme “Divertida Mente 2” se tornou o mais visto do Brasil, marcando a volta do grande público aos cinemas. Apesar da classificação infantil, a animação da Pixar também é sucesso de bilheteria (e memes) no público adulto, explorando de forma profunda o comportamento humano através da personificação das emoções.
Ter um filme tão didático para ensinar inteligência emocional para crianças é um privilégio dessa nova geração. Atualmente, essa é uma habilidade crítica no ambiente de trabalho, responsável por 75% dos fracassos em carreiras de liderança, de acordo com um estudo da Center for Creative Leadership.
O que é inteligência emocional
Ao contrário do que muitos pensam, ter inteligência emocional não é conseguir ser sempre frio e racional. Ela é, na verdade, a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos, assim como perceber as emoções de outras pessoas, e usar essas informações para guiar pensamentos e atitudes.
Inteligência emocional no ambiente de trabalho
As emoções influenciam diretamente a maneira como as pessoas interagem entre si e resolvem problemas, sendo uma competência crucial para empresas que valorizam o bem-estar, a diversidade, a segurança psicológica e a saúde mental dos colaboradores, além de promover um ambiente mais inovador e produtivo.
7 Impactos da falta de inteligência emocional nas relações corporativas
- Excesso de competitividade
- Bullying corporativo
- Microgerenciamento
- Falta de transparência
- Imparcialidade
- Alto nível de estresse
- Alta rotatividade
7 Impactos da Inteligência Emocional nas relações corporativas
- Melhora a comunicação
- Facilita a resolução de conflitos
- Aumenta a produtividade
- Promove bem-estar
- Aumenta a colaboração
- Fomenta a inovação
- Melhora a retenção de talentos
Como o RH pode contribuir para desenvolver inteligência emocional nos colaboradores?
1.Autoconhecimento e diálogos transparentes
“O RH pode ser muito útil com ações simples, promovendo autoconhecimento e tendo muito diálogo com as pessoas que forem identificadas ou até denunciadas com falta de inteligência emocional. Acredito que oferecer recursos e diálogo é realmente cuidar de pessoas e ajudá-las a se transformarem e serem melhores, disse Adriana Prado, Diretora de RH da InvestSmart XP, durante o debate.
2.Treinamento e desenvolvimento em habilidades comportamentais
Outra maneira pela qual o RH pode contribuir é oferecendo letramento, conscientização e treinamentos específicos em habilidades emocionais. A Exame Corporate Education tem uma variedade de especialistas e cursos destinados a melhorar a inteligência emocional dos colaboradores.
Os treinamentos podem ser oferecidos como experiências práticas, workshops e ainda trilhas de aprendizagem com experiência de cinema, com temas como:
- Comunicação não violenta
- Inteligência Emocional
- Inteligência Positiva
- Felicidade Organizacional
- Mindfulness
- Vida Integrada
- Gestão do eu
3.Empatia e inclusão
Nesse contexto, a inteligência emocional é reforçada pelo incentivo a práticas de inclusão, empatia e uma gestão humanizada, que visam criar ambientes onde a personalidade de cada um possa ser respeitada, independente das diferenças e hierarquias presentes nas relações.
4.Planejamento de crise
Situações de grandes mudanças e alta pressão fazem parte do mundo corporativo e costumam gerar muitos conflitos quando não são bem administradas.
Os planejamentos de crises são oportunidades valiosas para desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores através de treinamentos, simulações e reflexão pós-crises. Letramento e repertório ajudam a saber o que fazer em situações difíceis, além de contribuir para um ambiente mais estável e controlado.
5.Inteligência Emocional no recrutamento e seleção
Diferente dos testes de QI, que costumam avaliar raciocínio lógico, verbal, numérico e memória em processos seletivos, os questionários de “QE” buscam identificar uma combinação de habilidades interpessoais que ajudam a ter sucesso no trabalho e na vida.
Ainda não há uma maneira padrão de medir esse quociente de inteligência emocional (QE), mas existem diversas perguntas situacionais e exercícios de simulação que podem testar as habilidades emocionais dos candidatos, como lidar com um cliente insatisfeito ou mediar um conflito entre colegas, por exemplo.
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