A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 foi reduzida de 1,71% para 1,70% na pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Apesar de ser uma queda de apenas 0,01 ponto percentual, o dado chama atenção por não interromper a sequência.
Para 2020, o ponto-médio das estimativas para a economia brasileira permaneceu em 2,50% de avanço, aí encerrando uma sequência de cinco reduções seguidas. Em março, acompanhando o movimento das principais consultorias e instituições financeiras do mercado, o BC reduziu sua estimativa para o crescimento da economia em 2019, de 2,4% previstos em seu trimestral Relatório de Inflação (RI) de dezembro para 2%.
Em março, acompanhando o movimento das principais consultorias e instituições financeiras do mercado, o BC reduziu sua estimativa para o crescimento da economia em 2019, de 2,4% previstos em seu trimestral Relatório de Inflação (RI) de dezembro para 2%.
No caso da inflação, os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, voltaram a subir suas projeções, de 3,90% para 3,96%. Quanto a 2020, o ponto-médio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve-se em 4% de alta.
Entre os economistas em geral, a mediana das estimativas para o IPCA seguiu em 4,01% para 2019 e em 4% para 2020.
Para os próximos 12 meses, a pesquisa indicou queda, a sétima seguida, na estimativa, de 3,67% para 3,60%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) — espécie de prévia da inflação oficial — acelerou para 0,72% em abril, após marcar 0,54% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada. O chamado IPCA “cheio” do mês será divulgado em 10 de maio.
A meta de inflação perseguida pelo BC é de 4,25% em 2019, 4,% em 2020 e 3,75% para 2021, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
voltar