A chegada do pavimento de concreto marca uma mudança relevante na infraestrutura rodoviária do país. O material é visto como alternativa mais durável ao asfalto comum e já desperta interesse técnico.
A tecnologia, também chamada de pavimento rígido, é usada há anos em regiões com tráfego intenso. Ela se destaca pela resistência a cargas pesadas e pela capacidade de manter estabilidade por longos períodos.
Como funciona o pavimento rígido e por que ele é mais forte
A principal diferença está no uso do cimento como base estrutural. Ele substitui a mistura betuminosa do asfalto tradicional e torna o pavimento mais rígido e menos sujeito a deformações.
Essa rigidez adicional ajuda a suportar o peso constante de caminhões e carretas. Esses veículos costumam causar recalques, fissuras e buracos que aceleram o desgaste das rodovias atuais.
Especialistas afirmam que o pavimento rígido pode durar até três vezes mais que o modelo convencional. Ele também mantém desempenho estável mesmo sob calor intenso e tráfego praticamente ininterrupto.
Testes no Brasil e impactos esperados para o setor
Estados e concessionárias iniciaram projetos-piloto para verificar o comportamento do concreto nas estradas nacionais. Os testes incluem trechos de escoamento agrícola e áreas de grande circulação de cargas.
A intenção é avaliar o custo-benefício em cenários reais, considerando que o investimento inicial é maior. Apesar disso, o material tende a exigir menos reparos, o que pode reduzir gastos futuros com manutenção.
As análises também buscam entender o impacto em regiões de temperaturas elevadas. Trechos muito quentes aceleram o desgaste do asfalto comum, mas o concreto costuma manter estabilidade por mais tempo.
Se o desempenho esperado for confirmado, o pavimento de concreto deve ganhar espaço em rodovias federais e áreas industriais. Ele também pode ser adotado em vias urbanas que enfrentam tráfego pesado diariamente.
Para especialistas, a adoção ampla da tecnologia pode elevar a segurança e reduzir a ocorrência de buracos. Além disso, pode prolongar a vida útil da malha viária e diminuir interrupções provocadas por reformas constantes.
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