Entidade apresentou dados sobre disponibilidade de infraestrutura, condições das rodovias e o impacto do baixo investimento na competitividade logística do país
A CNT participou da Expolog 2025, um dos principais fóruns de logística e infraestrutura do país, realizado nos dias 26 e 27 de novembro, em Fortaleza (CE). Representada pela sua diretora executiva, Fernanda Rezende, no painel “Infraestrutura Logística em Transformação”, a Instituição apresentou dados que mostram a infraestrutura nas diferentes modalidades de transporte, com comparações internacionais e resultados da Pesquisa CNT de Rodovias.
A diretora também chamou a atenção para os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias, os quais apontam que mais de 60% das vias avaliadas apresentam algum tipo de problema. O cenário, segundo ela, afeta diretamente custos, o desempenho operacional e a segurança no transporte. “Existe um gap relevante entre a necessidade de investimento e o volume de recursos que tem sido aplicado. Sem infraestrutura adequada, toda a cadeia produtiva é impactada”, destacou.
A diretora reforçou que o avanço da intermodalidade é fundamental para reduzir o custo logístico e melhorar o escoamento de cargas. De acordo com ela, a expansão de ferrovias, o fortalecimento da conexão com portos e a interiorização de estruturas logísticas devem caminhar de forma integrada, para gerar ganhos de escala e eficiência. “Multimodalidade não é tendência, é necessidade. Investir em infraestrutura é a forma mais eficaz de diminuir a pegada de carbono e aumentar a competitividade do transporte”, afirmou ao responder à pergunta do moderador sobre temas discutidos na COP30.
O painel contou ainda com a presença de Alex Trevizan, diretor comercial e de Terminais da Transnordestina Logística; Marcelo Maranhão, presidente do SETCARCE (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado do Ceará); Ricardo Azevedo, presidente da Value Port Terminais Multimodais; Heitor Studart, coordenador do Núcleo de Infraestrutura da FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará); e Lilian Campos, superintendente de Inteligência de Mercado da Infra S.A.
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