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08 de Novembro de 2016 – 05h28 horas / Automotivebusiness

Com um total de 3,44 mil unidades, os licenciamentos no mercado de caminhões diminuíram 18% em outubro com relação ao volume de setembro, quando foram vendidas 4,19 mil unidades, mesmo outubro apresentando um dia útil a mais do que o anterior, para um total de 21 dias, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira, 7, pela Anfavea, associação das montadoras. Sobre o desempenho do setor de pesados, o presidente da entidade, Antonio Megale, declara que este volume não reflete a melhora que está sendo esperada pela indústria.

 

Considerando o período acumulado entre janeiro e outubro, as vendas de pesados recuaram 31% quando comparadas com iguais meses de 2015, passando de 61,3 mil para 42,3 mil unidades. Enquanto leves e médios tiveram baixa de 33% e 40% respectivamente, para 11 mil e 3,5 mil, a categoria de pesados, com PBT acima de 15 toneladas, registrou queda de 19%, para pouco mais de 12,7 mil caminhões, o que revela uma melhora bastante significativa, uma vez que esta categoria vinha registrando o pior desempenho entre as demais, com resultados que chegaram a superar os 60% de queda.

 

“O segmento de pesados demora cerca de três meses para que o pedido se configure de fato em emplacamento”, explica o executivo. “Embora o número mensal seja ruim, temos a perspectiva de que haverá uma mudança, com números melhores aparecendo nestes dois próximos meses”, afirmou.

 

A Anfavea vai esperar um pouco mais – pelo menos até o fechamento de novembro – para revisar suas projeções para o ano. Nas previsões até agora mantidas pela entidade, as vendas de caminhões devem chegar as 54 mil unidades, o que representaria uma queda de quase 25% sobre o volume já baixo de 2015, que foi de 71,6 mil unidades.

 

Também em queda, as vendas a mercados externos somaram pouco mais de 16,9 mil unidades em 10 meses, volume 3,1% inferior ao registrado há um ano. O movimento de outubro foi 34% menor, com o embarque de 1,65 mil unidades contra as 2,5 mil de setembro.

 

Acompanhando os desempenhos negativos das vendas ao mercado interno e externo, a produção de caminhões no acumulado ficou 23% menor que a do mesmo período do ano passado, para pouco mais de 51 mil unidades.


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