Mercado de implementos apura alta de 53% no trimestre
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18 de Abril de 2018 – 15h19 horas / Estradão

A demanda por implementos rodoviários apresentou mais uma vez trajetória de recuperação, reflexo do aquecimento no mercado de caminhões. De acordo com o balanço da Anfir, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, nos três primeiros meses do ano, as vendas do segmento acumularam 17.581 unidades, expansão de 53,28% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram entregues 11.470 equipamentos.

 

“O desempenho mostra um resultado consolidado de recuperação no primeiro trimestre com tendência a continuar ao longo do ano”, observa Alcides Braga, presidente da Anfir, e garante que a indústria possui capacidade instalada para abastecer o mercado. “O setor tem condições de acompanhar a curva de crescimento de emplacamentos”.

 

O resultado apurado somente no segmento de pesados, no qual abriga reboques e semirreboques, indica que a retomada tem sido impulsionada por setores ligados ao transporte de carga por longas rotas rodoviárias. No primeiro trimestre, as vendas apresentaram variação positiva de 76,76%, para 8.870 produtos contra 4.905 unidades registradas no acumulado dos três primeiros meses de 2017.

 

Na categoria denominada Carroceria sobre Chassis, que responde pelo segmento de leves, o mercado interno absorveu de janeiro a março 8.911 produtos ante 6.565 unidades emplacadas no mesmo período de um ano atrás, evolução de 35,73%.

 

“A curva positiva no mercado de implementos rodoviários é um termômetro importante para toda a atividade econômica”, lembra Mario Rinaldi, diretor executivo da ANFIR. “A venda dos produtos do setor só se concretiza quando há negócios envolvidos”.

 

No começo de março, durante divulgação do desempenho dos licenciamentos do primeiro trimestre, a Fenabrave, a federação que reúne as concessionárias do país, revisou a projeção de crescimento nas vendas de implementos rodoviários em 41%, para volume em torno de 36.107 unidades. Anteriormente, o índice previsto era de alta de 7,8%.


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