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13 de Dezembro de 2017 – 02h09 horas / Correio Braziliense

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) projeta crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) em 2018 de 4% caso as reformas sejam aprovadas e as concessões e privatizações, deslanchadas. A federação inclusive tentará convencer os prefeitos fluminenses sobre a necessidade da aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.

 

Ao fazer um balanço, o economista-chefe da Firjan, Guilherme Mercês, descreveu este – projeção de crescimento de 4% – como o cenário mais otimista.

 

Em um cenário base, com a aprovação incompleta das reformas, a economia poderia crescer 3% e na perspectiva mais pessimista, se as reformas não passarem no Congresso, a Firjan prevê crescimento do PIB de 2% para o ano que vem.

 

“Aprovar a reforma ainda este ano, pelo menos na Câmara, é fundamental para o futuro de 2018. Porque se recomeça a ser discutida em fevereiro, com uma eleição no radar, é um primeiro trimestre que já começa bem diferente do que começaria caso a reforma fosse aprovada em dezembro na Câmara”, disse o economista-chefe.

 

“As contas públicas não se sustentam sem a reforma. Ela não é uma questão de disputa política ou eleitoreira. O sistema previdenciário é falido e injusto”, disse o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, na sede da entidade, no centro do Rio de Janeiro.

 

Para o presidente da Firjan, a sociedade poderá aceitar a reforma previdenciária se o governo conseguir explicar que as mudanças não vão atingir a maioria dos brasileiros. “Pelo contrário, vamos crescer, vamos ter emprego, renda. Uma minoria vai precisar trabalhar um pouco mais. Estamos falando aqui contra privilégios”.


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