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02 de Agosto de 2017 – 05h26 horas / FecomercioSP

Roupas, calçados, acessórios e eletrônicos são itens com preços atrativos para presentear no próximo Dia dos Pais, que acontece no segundo domingo de agosto. Alguns desses artigos apresentaram queda nos preços ou alta inferior à inflação de acordo com a Federação do Comércio, Bens e Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).


Segundo projeções da Entidade, as vendas do varejo no Estado de São Paulo no oitavo mês do ano devem crescer 7% em termos reais em relação a agosto do ano passado, atingindo R$ 52,3 bilhões. A expectativa é de alta de 10% no faturamento apenas na capital, na mesma base comparativa, atingindo R$ 16,9 bilhões. A FecomercioSP esclarece que a estimativa é feita para as vendas efetuadas ao longo de todo o mês, não estando necessariamente embasada no movimento decorrente da data comemorativa.


O segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados, um dos mais beneficiados pelo Dia dos Pais, deve ter alta de 5% nas vendas em agosto em relação a 2016, assim como o de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, cujo faturamento real deve crescer 15%. O crescimento esperado nas vendas dos dois ramos acontece principalmente pela baixa base comparativa: em agosto de 2016, houve quedas de 6,1% e 12,2% nas vendas das duas atividades, respectivamente.


Entre os eletrônicos, o microcomputador apresenta forte queda dos preços neste ano (-20,77%), já aparelhos de som e de DVDs caíram 3,63% e 2,76%, respectivamente, em relação a agosto de 2016. O preço do televisor subiu apenas 1,64% no acumulado dos últimos 12 meses até junho.


No grupo de vestuário e calçados, o agasalho masculino foi o que sofreu maior queda (-3,6%), seguido pela calça comprida masculina (-0,39%) e camisa/camiseta masculina (+2,29%).


De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a combinação de elementos determinantes do consumo (queda da inflação, ciclo de cortes na taxa básica de juros e elevação na renda agrícola em decorrência do forte aumento de exportações de commodities, entre outros), impulsionaram a alta dos indicadores de confiança dos consumidores, o que gera um ambiente favorável ao crescimento das vendas.


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